Pagamento pela Palma da Mão Chega ao Brasil: Como Funciona, Quando Será Liberado e Por Que Deve Ganhar Escala em 2026
O Brasil está prestes a dar um dos maiores avanços tecnológicos desde a popularização do Pix. Após a consolidação dos pagamentos por aproximação e das carteiras digitais, uma nova tecnologia deve transformar a experiência de compra nos próximos meses: o pagamento pela palma da mão.
A solução, desenvolvida pela Elo em parceria com a Tecban (responsável pela rede Banco24Horas) e a fintech 4CashPay, já passou por uma fase piloto e apresentou desempenho considerado altamente satisfatório. O sistema combina autenticação biométrica avançada, rapidez e operação totalmente sem contato.
Neste artigo, você vai entender como funciona essa tecnologia, por que ela é mais segura do que os métodos atuais, quando deve chegar ao varejo e em quais locais poderá ser utilizada.
O que é o pagamento pela palma da mão
A biometria da palma utiliza sensores e câmeras especiais capazes de identificar características únicas da mão do usuário. Entre os elementos analisados estão:
- o padrão das veias
- a profundidade
- a textura
- o formato e os contornos da palma
Essas informações formam uma assinatura biométrica interna extremamente difícil de reproduzir. Para pagar, o consumidor apenas aproxima a mão do leitor. A autenticação ocorre em poucos segundos e a compra é aprovada automaticamente, sem necessidade de cartão, senha ou smartphone.
Tecnologias semelhantes já são utilizadas em países como Japão e China, e agora começam a ganhar espaço no Brasil.
Velocidade superior aos métodos atuais
Durante os testes, a biometria palmar demonstrou desempenho notavelmente superior aos sistemas convencionais. Segundo os responsáveis, o tempo de autenticação:
- é menor que o do pagamento por aproximação (NFC)
- supera a velocidade de transações via Pix
- apresenta maior eficiência que a leitura por QR Code
Isso faz da palma da mão o método de pagamento mais rápido já testado em ambiente comercial no país, o que pode reduzir filas e agilizar operações em varejistas de alto fluxo.
Segurança e precisão da biometria palmar
A grande diferença desse modelo está na segurança. Enquanto impressões digitais e rostos podem ser expostos e, em casos extremos, replicados, o padrão das veias da palma da mão é interno e invisível. Ele não pode ser capturado por fotos, vídeos ou superfícies tocadas.
Por isso, o nível de precisão é maior que em outros métodos biométricos. O risco de fraude é significativamente reduzido e não há possibilidade de troca acidental entre usuários.
Onde o pagamento pela palma da mão poderá ser usado
A Elo e a Tecban confirmaram que já iniciaram negociações com grandes redes varejistas, incluindo:
- supermercados
- farmácias
- lojas de departamento
- estabelecimentos de grande circulação
- emissores de cartões
A meta é integrar a tecnologia aos principais pontos de venda do país, começando pela instalação de sensores nos caixas e terminais de pagamento.
Quando começa a funcionar no Brasil
Com a fase piloto concluída, o sistema entrou na etapa de implementação comercial. A previsão é que os primeiros estabelecimentos comecem a aceitar o pagamento pela palma da mão nos próximos meses.
Considerando a velocidade com que o mercado brasileiro adota novas formas de pagamento, a expectativa é que 2026 seja o ano em que a biometria palmar ganhará escala nacional.
Por que o Brasil deve liderar essa tendência
O país se tornou, nos últimos anos, um dos mercados mais receptivos a inovações financeiras. Exemplos claros são:
- a adoção acelerada do Pix
- o crescimento do pagamento por aproximação
- a expansão das carteiras digitais
Esse comportamento favorece soluções que trazem conveniência, rapidez e segurança. A biometria palmar atende diretamente a essas demandas, o que pode acelerar sua popularização.
O que esperar daqui para frente
A adoção do pagamento por biometria da palma da mão no metrô de Pequim sinaliza um movimento global: sistemas de transporte e grandes centros urbanos devem acelerar a integração de métodos de pagamento sem contato tradicional, reduzindo filas e ampliando a segurança. A combinação entre conveniência e tecnologia de identificação avançada cria um ambiente propício para que outras capitais adotem soluções parecidas nos próximos anos.
Especialistas apontam que, à medida que a infraestrutura se populariza e os custos de implementação diminuem, modelos biométricos tendem a se tornar parte do cotidiano — principalmente em serviços de alta demanda, como transporte público, eventos e redes de varejo. O avanço observado na China funciona como termômetro para o que pode chegar ao restante do mundo em curto prazo, reforçando o papel da biometria como eixo central do futuro dos pagamentos digitais.


